terça-feira, 7 de agosto de 2012


O sexo tem um sentido muito profundo; é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Toda vez que o sexo é usado antes ou fora do casamento, de qualquer forma que seja, peca-se contra a castidade.
A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual (Cf. Gl 5,22-23). O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo. (Cat. §2345)
“E todo aquele que nele tem esta esperança, se torna puro como ele é puro.” (1Jo 3,3)  A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade do homem em seu ser corporal…
Para se viver uma vida casta é necessário uma aprendizagem do domínio de si; ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz.
Santo Agostinho disse que: “A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem e procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação.” (Confissões, 10,29,40).
Para se viver segundo a castidade é preciso resistir às tentações através dos meios que a Igreja nos ensina: fugir das tentações, obedecer os mandamentos, viver uma vida sacramental, especialmente freqüentando sempre a Confissão e a Comunhão, e viver uma vida de oração. Muito nos ajuda nisto a reza do santo Rosário de Nossa Senhora e a devoção e auxílio dos santos. (cf. Cat. §2340)
Santo Agostinho disse que: “A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade.” (Confissões, 10,29,40)  A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que faz depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana. (cf. Cat. §2341). O homem que vive entregue às paixões da carne, na verdade vive de “cabeça para baixo”; sua escala de valores é invertida; torna-se fraco. Não é mais um homem; mas um caricatura de homem.
Infelizmente a sociedade hoje ensina os jovens a darem vazão e satisfação a todos os baixos instintos; essa “educação” é uma forma de animalizar o ser humano, pois coloca os seus instintos acima de sua razão e  de sua espiritualidade.
O domínio de si mesmo é fundamental para a pessoa ser capaz de doar-se aos outros. A castidade torna aquele que a pratica apto para amar o próximo e ser uma testemunha do amor de Deus. Quem não luta para ter o domínio de si mesmo é um egoísta; não é capaz de amar. Por isso, a castidade é escola de caridade. A Igreja ensina que: “Todo batizado é chamado à castidade. O cristão “se vestiu de Cristo” (Cf. Gl 3,27), modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade” ( Cat. §2348).
Santo. Ambrósio ensinava que: “As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência; isto significa viver a vida sexual apenas com o seu cônjuge. Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica (Vid. 23)”. ( Cat. §2349)
Também os noivos são chamados a viver em castidade. A vida sexual só deve ser vivida após o casamento, pois só então o casal se pertence mutuamente, e para sempre, com um compromisso de vida assumido um com o outro para sempre.
“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade”. ( Cat. §2350)
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
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1879348 Propósito do sermão: Mostrar a extrema importância de dedicar tempo um ao outro na convivência do lar, entre os cônjuges e com os filhos.
Texto: Tudo tem o seu tempo determinado, e tempo para todo o propósito debaixo do céu: …tempo de amar, e tempo de aborrecer; tempo de guerra, e tempo de paz.” Eclesiastes 3:1,8
Introdução: Um grande furacão varreu o estado de Kansas. Um casal teve o telhado da casa arrancado. O forte vento levantou a cama onde eles estavam dormindo, arrastando-os suavemente até o jardim. A esposa começou a soluçar estando deitada. O marido no afã de consolar a sua esposa lhe disse: Não chores! Não fiques triste! Vamos encontrar uma maneira de consertar tudo isto! Sua esposa lhe respondeu: “Mas eu não estou chorando porque estou triste. Estou chorando porque estou contente. Esta é a primeira vez em vinte anos que saimos juntos ao jardim para falar de nós.” – Eles não tinham tempo para eles mesmos, estavam orfãos.
I. Porque muitos casais dedicam cada vez menos tempo para estarem juntos depois de casados?
  1. Porque eles pensam que pelo fato de conviverem juntos, dormir juntos e comer juntos, já é suficiente.
  2. A longa distância do trabalho, tanto dele como dela. Somando a isto os problemas que vão distanciando-os um do outro, e o excesso de trabalho. Voltam cansados para o lar, só para descansar.
  3. A falta de diálogo para planejar juntos a administração do tempo.
  4. Existe a tendência de seguir cada um em seus própios caminhos.
  5. O único tempo que passam juntos é quando estão cansados e irritados.
  6. O trabalho extra, horas vendo televisão, fazendo as compras, os encontros a noite, ocupam o tempo que se deveria dedicar um ao outro.
    1. Um casamento feliz não pode existir com restos de tempo.
    2. Um bom casamento não pode se desenvolver, quando o único tempo que se dedicam é o resto do final do dia quando estão exaustos.
    3. A comunicação expressiva que é essencial no casamento geralmente é deixada para os momentos apressados ou tarde.
II. Quais as consequências de não dedicar tempo para estarem juntos?
  1. Geralmente começam a alimentar suspeitas, dúvidas e desconfianças um do outro.
  2. Cada um se transforma em uma ilha.
  3. Ignoran as necessidades reais do lar.
  4. A qualquer momento pode vir a infidelidade conjugal.
  5. Nascem as incompreenções e os desentendimentos conjugais.
  6. Os filhos crescem em anarquía, sem límites nem controle.
  7. A TV, e outros ocupam o tempo dele e de seus filhos.
  8. Não há mais conselhos nem disciplina no lar.
  9. Nenhum dos dois tem tempo para fazer o culto familiar.
III. Cuidado com os ladrões do seu tempo
  1. A TELEVISÃO É UM LADRÃO DE OLHOS GRANDES. Ela toma preciosas horas de sua intimidada conjugal, e de seus filhos. Longos filmes ao pé do televisor roubam seu tempo e suas energías.
  1. COMPROMISSO COM O TRABALHO E COM AS PESSOAS. Você já ouviu isto? “Meu esposo tem tempo para seu trabalho e para as outras pessoas, mas não sobra nada para mim. Por isso estou rompendo meu casamento.” “Meu marido reduz o tempo dedicado para mim...”
  1. ENCONTROS NOS CLUBES E REUNIÕES NOTURNAS. Estas são as mais perigosas, porque vem um descontrole das regras do lar.
  1. EVENTOS ESPORTIVOS E REUNIÕES COM ALMOÇO, podem também roubar o tempo de nossa familia.
IV. É necessário parar e fazer um pacto de tempo entre os dois
Quando separamos tempo para abrir nosso coração para o outro, para ler a mente um do outro e desfrutar da presença do outro, então o amor cresce e o compromisso se fortalece.
Todo casamento precisa de tempo reservado e regular para conversar sobre preocupações específicas, principalmente aquellas que lhes estão afetando, como a falta de tempo. Você tem que dar alguns passos para programar o tempo para estar juntos, sozinhos, e tomar decisões, lembrando estas considerações:
A. ESCREVAM AMBOS SEPARADO O QUE PENSA COM RESPEITO A FALTA DE TEMPO DOS DOIS. Apresente suas idéas e preocupações sobre este tema.
B. DEPOIS FAÇAM SUAS AFIRMAÇÕES PESSOAIS. Que sejam a mais competa possivel.
C. DESPOIS LEIA CADA UM O QUE ESCREVEU. Conversem sobre seus sentimentos, entendimentos, discordância e ajustes que encontrem nescessário fazer.
D. FAÇAM JUNTOS UM PACTO DE TEMPO. Analizem quais são os melhores dias e horas apropiadas para estarem juntos.
E. QUANDO ESTIVEREM SATISFEITOS PODEM TOMAR SUAS DECISÕES. Façam um esforço mútuo para cumprir esses horários.
V. FAÇAM UMA AGENDA DO SEU TEMPO.
Seus três compromissos principais de tempo são estes:
A. MEU TEMPO PARA DEUS. Quando colocamos Deus em primeiro lugar, nosso relacionamento é sempre abençoado. Faça sua devocional pessoal e seu culto familiar.
B. NOSSO TEMPO CONJUGAL E PARA OS FILHOS. Como se faz um projeto financiero, podemos fazer um projeto do nosso tempo e dessa maneira administra-lo sabiamente.
Suponhamos que temos para investir 168 horas por semana
Como usaremos essas horas? Exemplo:
1. Tempo para Deus........................................15 horas
2. Tempo para o cônjuge e os filhos.........…...........14 horas
3. Tempo para meu trabalho….................……....... 40 horas
4. Tempo para dormir….................................... 56 horas
5. Tempo para administrar outras coisas:.......….......43 horas
                                                                             _________
                                                                             168 horas
C. MEU TEMPO PARA O TRABALHO. Este tempo é importante, porque cumprimos o que Deus disse: “seis dias trabalharás e farás toda tua obra” (Êxodo 20:9). Geralmente a carga horária de trabalho semanal por pessoa está entre 40 e 50 horas.
Conclusão
  1. Nada é mais apropiado para suavizar o amor conjugal que a comunicação.
O nivel de satisfação conjugal está relacionado com a quantidade de tempo que um casal dedica cada dia para conversar.
  1. Os casais devem reservar periódicamente um tempo especial para estarem juntos para:
1. Conversar sobre o que está sucedendo entre eles
2. Ouvir as profundas inquietudes que cada um tem.
  1. O segredo é encontrar pequenas porções de tempo diárias, em vez de esperar algum feriado ou passar um dia inteiro juntos.
Exemplo: Planeje um almoço juntos de vez em quando, ou saiam para passear no parque sozinhos.
  1. Pratiquem a fórmula que faz milagres nos casamentos: “ETEP”
E = Estimule o seu cônjuge a fazer alguma coisa que lhe ajude em seu crescimento.
T = Toquem-se e abracem-se cada dia.
E = Elogiem-se. Aprove com palavras de elogio alguma ação do seu cônjuge.
P = Passem tempo juntos todos os dias.
  1. Filhos de todas as idades se sentem apegados ao pai ou a mãe que lhes dedicam tempo.
VOCÊ PODERÍA FAZER POR ESCRITO UM PACTO DE TEMPO COM SEU CÔNJUGE, QUE INCLUA SAIR JUNTOS E SOZINHOS UMA VEZ POR SEMANA, PASSAR ALGUM TEMPO DIARIAMENTE FALANDO DOS SEUS SENTIMENTOS E DEPOIS ORAR JUNTOS.

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Para ser feliz verdadeiramente
A sede de felicidade foi colocada em nosso coração pelo próprio Deus, porque ele nos criou para sermos felizes com Ele. Mas o pecado desvirtuou o sentido da felicidade; e agora, ao invés de buscarmos a felicidade que traz alegria, corremos atrás da felicidade que traz somente o prazer.
Inventaram agora um tal SEGREDO, através do qual você pode satisfazer todos os seus desejos não atendidos até hoje; é um sonho, uma miragem no deserto. A felicidade não é esta proposta por esta magia fantasiosa. A Carta da Felicidade é aquela que Jesus nos ensinou no Sermão da Montanha.
Ser feliz não é ter uma vida perfeita, sem dor e sem lágrimas; mas saber usar as lágrimas para regar a esperança e a alegria de viver. Ser feliz é saber usar as pedras nas quais tropeçamos para reforçar as bases da paciência e da tolerância. Não é apenas se encantar com os aplausos e elogios; mas saber encontrar uma alegria perene no anonimato.
Ser feliz não é voar num céu sem tempestade, caminhar numa estrada sem acidentes, trabalhar sem fadiga e cansaço, ou viver relacionamentos sem decepções; é saber tirar a alegria de tudo isto e apesar de tudo isto.
Ser feliz não é só valorizar o sorriso e a festa, mas saber também refletir sobre o valor da dor e a tristeza. Não é só se rejubilar com os sucessos e as vitórias, mas saber tirar as grandes lições de cada fracasso amargo.
Ser feliz é não se decepcionar e nem desanimar com os obstáculos e dificuldades, mas usá-los para abrir as janelas da inteligência e modelar a maturidade.
Ser feliz é ser forte na hora de perdoar, ter esperança no meio da batalha árdua, lutar com bravura diante do medo, saber suportar os desencontros. É acreditar que a vida é a maior empresa do mundo.
Ser feliz é jamais desistir de si mesmo e das outras pessoas. É jamais desistir de ser feliz; vivendo e crendo que a vida é um espetáculo e um banquete.
Ser feliz é uma atitude de vida; uma maneira de encarar cada dia que recebemos como um lindo presente de Deus. É não se esquecer de agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida que se renova.
Ser feliz é crer que há pessoas esperando o seu sorriso e que precisam dele. É saber procurar o que há de bom em tudo e em todos, antes de ver os defeitos e os erros.
Ser feliz é não fazer dos defeitos dos outros uma distância mas uma oportunidade de aproximação e de doação de si mesmo. É saber entender as pessoas que pensam diferente de nós e saber ouvi-las atentamente, sem respondê-las com raiva.
Ser feliz é saber ouvir o que cada pessoa tem a nos dizer, sem prejulgar ou desprezar o que tem para nos dizer. É saber sonhar, mas sem deixar o sonho se transformar em fuga alienante.
Ser feliz é fazer dos obstáculos degraus para subir, sem deixar de ajudar aqueles que não conseguem subir os degraus da vida. É saber a cada dia descobrir o que há de bom dentro de você e usar isto para o seu bem e o dos outros.
Ser feliz é saber sorrir, mas sem se esconder maliciosamente atrás do sorriso; mostrar-se como você é, sem medo. É não ter medo dos próprios sentimentos e ter coragem de se conhecer e de se amar. É deixar viver a criança alegre, feliz, simples e pacífica que existe dentro de você.
Ser feliz é ser capaz de atravessar um deserto fora de si mesmo, mas ser sempre capaz de encontrar um oásis dentro no seu interior.
Ser feliz é ter coragem de ouvir um Não e continuar a caminhada sem desanimar e desesperar. É ser capaz de recomeçar de novo quando se errou o caminho. É acreditar que a vida é mais bela do que a suas dores, desafios, incompreensões e crises.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se fazer autor da própria história.
Ser feliz é ter maturidade para saber dizer “eu errei”; “eu não sei”; “eu preciso de você”…
Ser feliz é ter os pés na terra e a cabeça nas estrelas; ser capaz de sonhar, sem medo dos sonhos, mas saber transformar os sonhos em metas.
Ser feliz é ser determinado e nunca abrir mão de construir seu destino e arquitetar sua vida; não ter medo de mudanças e saber tirar proveito delas. Saber tornar o trabalho objeto de prazer e  realização pessoal.
Ser feliz é estar sempre pronto a aprender e se orgulhar de absorver o novo. Ter coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados. Sem medo de errar.
Ser feliz é saber construir equipes e se integrar nelas. Não tomar para si o poder, mas saber compartilhá-lo. Saber estimular e fortalecer os outros, sem receio que lhe façam sombra. É saber criar em torno de si um ambiente de fé  e de entusiasmo.
Ser feliz é não se empolgar com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto. É ter a percepção do todo sem perder a riqueza dos detalhes.
Ser feliz é não se esquecer de agradecer o Sol, desfrutar gratuitamente dos encantos da natureza, do canto dos pássaros, do murmúrio do mar, do brilho das estrelas, do aroma das flores, do sorriso das crianças.
Ser feliz é cultivar muitas amizades; é estar pronto para ser ofendido sem ofender, sem julgar e condenar.
Ser feliz é não ter inveja e saber se contentar com o que se tem; é saber aproveitar o tempo que passa; é não sofrer por antecipação o que ainda não aconteceu; é saber valorizar acima de tudo a vida.
Ser feliz é falar menos do que se pensa; é cultivar uma voz baixa. É nunca deixar passar uma oportunidade sem fazer o bem a alguém.
Ser feliz é saber chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, rezar com os que rezam.
Ser feliz é saber discordar sem se ofender e brigar; é recusar-se a falar das faltas dos outros; é não murmurar.
Ser feliz é saber respeitar os sentimentos dos outros; não magoar ninguém com gracejos e críticas ácidas.
Ser feliz é não precisar ficar se justificando; pois os amigos não precisam de explicações e os inimigos não acreditam nelas.
Ser feliz é nunca se revoltar com a vida; é agir como a árvore que permanece calada mesmo observando com tristeza que o cabo do machado que a corta é feito de sua madeira.
Ser feliz é ser como a raiz da árvore que passa a vida toda escondida para poder sustenta-la.
Ser feliz é não deixar que a tristeza apague o seu sorriso; é não permitir que o rancor elimine o perdão; que as decepções eliminem a confiança; que o fracasso vença o desejo da vitória; que os erros vençam os acertos; que a ingratidão te faça parar de ajudar; que a velhice elimine em você o animo da juventude; que a mentira sufoque a verdade.
Ser feliz é ter força para ser firme, mas ter coragem para ser gentil; é ter coragem para ter dúvida.
Ser feliz é ter o universo como caminho; o amor como lei; a paz como abrigo; a experiência como escola; a dificuldade como estímulo; o trabalho como benção; o equilíbrio como atitude; a dor como advertência; a perfeição como meta.
Ser feliz é amar a Deus e ao próximo.
Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Porque a preocupação exagerada com o dia de hoje?

          



        Certa vez alguém perguntou a Jesus, o que vou comer? o que vou vestir? como vou viver? na verdade o que será de mim no amanhã?
          Jesus respondeu, que nem o rei salomão com toda sua riqueza na conseguiu viver e se vestir tão bem, como como uma simples planta ou como um simples pássaro. Essas simples criaturas de Deus não se preocupam com o dia de hoje! pois Deus os sustenta com o necessário para o dia de hoje! Agora imagine eu e você que somos filhos amados de Deus, e que somos amados com um amor incondicional, que dizer o Senhor Deus Pai não impõem nenhuma condição para nos amar, simplesmente nos ama do jeitinho que estamos. Viva o dia de hoje e lute por algo melhor no dia de amanhã, pois Deus estará sempre com você.
 
 
 
 
                                                                                                                  Berg e Angelica
                                                                                                                   Fiquem na Paz!  
Jesus coloca a humildade como porta para o Reino de Deus

Quando Jesus começou a pregar Ele falou muito do Reino de Deus. “Não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir” (Mt 6,25). “Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo” (Mt 6,33).
Muitas vezes, pensamos: “Será que vale a pena trabalhar por esse Reino de Deus? Ser chamado de beato, carola?” Jesus diz: vale, eu vou lhe dar 100 vezes mais nesta vida e no futuro a vida eterna (cf. Mc 10). Quando você entrega o seu coração, Deus faz. Viva conforme a vontade de Deus Pai. Buscar o Reino de Deus não é você deixar sua casa e sair pregando o Evangelho, viver o Reino de Deus é viver como Cristo ensinou.
Jesus coloca como porta para o Reino de Deus a humildade. Ele explica isso nos dizendo que temos de ser como crianças, pois é delas o Reino dos Céus, pois elas são humildes, não se acham melhores que os outros. A criança chega a um ambiente em que não conhece ninguém, não importa se é pobre ou rico, preto ou branco, ela começa a brincar com todo o mundo. A criança não se preocupa se amanhã vai haver almoço, ela se preocupa com o hoje. Não é como nós que nos preocupamos com o amanhã. As crianças nos ensinam muito, a sua pureza, elas não têm o fogo sexual, elas são puras, castas. A criança tem seus defeitos pelo pecado original, ela morde a outra quando esta pega seu brinquedo por exemplo, mas sempre tem muito a nos ensinar.
Nós somos orgulhosos e precisamos pedir muito a Jesus, com a intercessão da Virgem Maria e de São José, a graça da humildade. Lúcifer se perdeu por causa do seu orgulho, ele viu como era belo e quis ser como Deus. Então ele voltou ao seu nada, pois ele rompeu com a fonte que lhe dava toda a beleza. O demônio não tentou Eva pela sexualidade, ele a tentou pela soberba, dizendo-lhe que, quando comesse da fruta, ela se tornaria como Deus, e Eva comeu e contou a Adão e este também a comeu. E o pecado entrou na humanidade por meio da soberba, por isso Jesus e Maria venceram o pecado pela humildade.
A Santíssima Virgem Maria disse em seu Magnificat: “Ele olhou para a humildade de sua serva”, Deus a escolheu, pois ela era a mais humilde das mulheres. Por que Jesus chegou à cruz? Ele, sendo Deus, não se orgulhou de ser Deus, mas se rebaixou ao se fazer homem. Deus se fazer homem é uma coisa humilhante, pois Ele se limita; assim como não aceitaríamos se nos propusessem que nos tornássemos uma formiga. Jesus aceitou a se sujeitar ao tempo, à fome. Aceitou ser escravo e a morte, morte de cruz por obediência. Cristo sofreu tudo isso porque Ele precisava quebrar a soberba de Adão.
Não podemos ser soberbos, pois a nossa vitória não está nela; está na nossa fraqueza, pois é a na nossa fraqueza que podemos sentir o poder de Deus. Jesus nasceu numa gruta fria, pois não teve berço para nascer, Ele não tinha onde reclinar a cabeça, não teve nada d’Ele, tudo o que usou foi emprestado, quando entrou em Jerusalém pediu até mesmo um jumento emprestado. A única coisa que não foi emprestada e que, de fato, era d’Ele, era a cruz, pois Ele sabia que com ela Ele nos libertaria do pecado e nos tiraria de toda soberba.
E no versículo 24, no capítulo 7, de Mateus está escrito: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha”. Aquele que ouviu ao sermão da montanha é semelhante ao homem que construiu a sua casa na rocha. E Jesus termina com uma frase muito triste: “Vai ser grande sua ruína”, pois existe muita gente com a vida arruinada, pois não acreditou em Deus, não construiu sua casa na rocha e pôs sua confiança em falsas doutrinas.
“Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça” (Mt, 6, 33). Viva de acordo com o Evangelho, não tenha medo de pautar sua vida em cima do ensinamento do sermão da montanha (cf. Mt 5,6 e 7).


Prof. Felipe Aquino

                                 O amor não sobrevive de teorias

Lidar com os limites dos outros

Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites. A rejeição é um processo de ver-se.

Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança.

O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja.

Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.

Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora que forem embora as suas utilidade, você vai saberá o quanto é amado.

Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz.

O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz! ”